UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O tempo de cada um.

A partir do parto iniciamos uma corrida pela vida. Sem consciência de tal acontecimento, fazemos uma largada chorosa. Aos poucos notamos que a corrida precisa ser moderada, consciente, saudável, sem cansaço, nem desânimo; pois pode ser uma longa jornada... com divisões de segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, e, para alguns poucos, se prolonga até a mais de um século.
No entanto o mérito não está no tempo que será percorrido, mas sim, na qualidade de como será gasto. Assim conseguiremos prosseguir adiante no mesmo ritmo; elaborando o que se apresenta em nossa frente da melhor maneira possível, buscando as forças necessárias na fé, mantendo o equilíbrio constante. Para que, quando começarmos a vislumbrar a reta de chegada, não queiramos retornar para um ponto incerto da corrida, com o intuito de pegarmos um atalho para tracejarmos outro caminho.
Devemos, pois, seguir adiante, romper a fita da chegada com o peito estufado, cheio de orgulho por Deus nos ter convocado para esta, utópica, maratona.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Recado Anônimo.

Recebi um comentário neste Blog - de alguém, anônimo, que me pedia para escrever novamente "alguma coisa" sobre Deus.
Pensei durante dois dias e no terceiro, sem inspiração alguma, peguei a caneta, uma folha de papel e sentei à mesa.
"Senhor, pediram para escrever sobre Ti. Porém são tantas as orações, poesias e toda a Tua história descrita na Bíblia, em milhares de páginas inspiradas por Ti, que não me atreverei. Acho por bem não tomar Teu Santo Nome em vão."Larguei a caneta, mas ela não caiu. Permaneceu em posição de escrita e vi, atônito, ela deslizar, sozinha, sobre a folha de papel:- Filho, sou eu que preciso escrever "alguma coisa". Primeiro: falar sobre mim nunca é demais, porque ainda muitos me viram o rosto. Segundo: ao acordar, milhões nem me desejam um simples "bom-dia". Terceiro: tomam meu nome em vão aqueles que o usam em dolo. E para finalizar... obrigado por ter atendido o meu pedido em seu Blog.A caneta largou-se sobre a mesa e permaneceu, assim com eu, inerte.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

NOSTALGIA



O poeta antigo
Sente saudade.
Pois as lágrimas
Não molham mais
A branca folha.
A caneta não escreve,
Trêmula, a despedida.

Hoje o poeta moderno
Pensa... pausa
No frio teclado,
Na insensível tela.
Onde letras surgem,
Movimentam-se,
Retrocedem,
Intercalam-se,
Afastam-se...
Por fim, rejeitada,
Deleta-se a Poesia.
E a tela fica como a alma:
Iluminada, porém... vazia.