UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

sábado, 30 de junho de 2012

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O SUFOCO DA ALMA

A verdadeira fé é como o oxigênio, não se vê, mas é fácil sentir a sua falta. 

terça-feira, 26 de junho de 2012

SINAIS DOS NOVOS TEMPOS


DOIS-PONTOS
Na teoria, somos todos iguais, na prática nos diferenciamos nos defeitos, nas virtudes, no credo, nas leis, na conta bancária, na cor preferida... porém, a diferença imperdoável é a falta de ética.
PONTO E VÍRGULA
Quem almeja a paz, não pode construir tanques de guerra.
RETICÊNCIAS
Embora sejamos, hipoteticamente, os donos do mundo... não sabemos nele viver, nem dele cuidar.
TRAVESSÃO
Eu sou contra a igualdade entre os sexos, torço para que continuem sempre diferentes.
ASPAS
Enquanto o mundo discute o “desenvolvimento sustentável”, eu procuro a “estabilidade sustentável”.
PARÊNTESES
Muito antes de se pensar em interromper uma gravidez, é preciso ter força de vontade, e interromper a relação sexual.
INTERROGAÇÃO
Parece que a grande maioria é contra a pena de morte, de culpados... Então por que ainda permite a execução de inocentes?
EXCLAMAÇÃO
Alguns dizem que passamos neste mundo para aprender, mas parece que estamos retroagindo...!
PONTO-FINAL
Não, nós não podemos nos “multiplicar” sempre, porque o planeta não vai esticar.
ASTERISCO
Cada coração é uma porta aberta para o infinito, por isso é que cabem nele todos os sonhos, amores e ainda sobra bastante espaço para as desilusões.

domingo, 24 de junho de 2012

ABJEÇÃO


Alguns bandidos, às vezes, agem com honra, se enfrentam e se matam, outros criam CPIs.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

FICÇÃO X REALIDADE

Há alguns bons anos, nos cinemas exibiam filmes sem cores. O xerife corria veloz em seu cavalo atrás do bandido... e a plateia vibrava, torcendo pela lei.
Em algumas películas, se constatava o inesperado, o imperdoável, o decepcionante... o chefe da quadrilha era o próprio xerife. Quanta vergonha...! Um senhor de porte ereto, voz suave, olhar justiceiro, de repente, nos traía. A plateia chegava a balançar negativamente o pescoço.
- 'Não é possível...!” – ouvia-se de alguém incrédulo.
Roubo a banco, assalto à diligência, crimes covardes, todos eram exemplarmente castigados. E o mais incrível, furtar cavalo levava o larápio à forca... e a plateia, mesmo vendo um corpo pendurado numa árvore, saía da sala revigorada, pois, realmente, o crime não compensava.
Mas com a “evolução” a ficção foi perdendo terreno para a realidade e todo o esquema, que funcionava maravilhosamente bem, aos poucos, foi sendo desmontado. Vieram as películas coloridas e com elas, o bandido passou a ser o protagonista principal... e a plateia, sem sentir, torcia para que ele se desse bem na história, e no final, além de carregar todo o resultado do roubo, fugia com uma bela mocinha e vivia feliz para sempre em outras terras...
Com essa transformação psíquica, os maus exemplos foram se multiplicando, saíram das telas... extrapolaram a ficção... e todos sabem o que acontece, rotineiramente, nos dias de hoje.
Creio que chegou a hora de voltarmos ao passado...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

sábado, 16 de junho de 2012

I S C A

Rosto  de  santa,
Sorriso de menina.
Olhar de criança,
Alma...  assassina.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

RECEITA INFALÍVEL


            Para o dia de Santo Antônio


Tudo que é bom – se for mal feito, logo azeda.
Nem precisa dom - de mestre-cuca experiente.
Mas quando se tem - os perfeitos ingredientes,
Delícias do além - são feitas sem gastar moeda.

Pegue duzentos gramas de Pureza Sentimental
E junte em trezentos gramas de Fé e Sabedoria.
Unte com Esperança um novo molde Maternal.
Reúna dois copos de Sagacidade sem Rebeldia.

Bata, à parte, dois quilos e meio de Intolerância.
Amasse bem, com Vigor, Cautela e Resignação.
Misture a uma pitada de Sofrimento e Ganância,
Gotas de Formosura e um litro de Compreensão.

Uma colher cheia de Virtudes sem Acanhamento,
Uma pitada de Malícia, muita Esperteza e Finura.
Despeje com Felicidade, sem esboçar Fingimento.
Cubra com Paciência, Afeição, Carinho e Ternura.

Abafe o Desentendimento, elimine toda Cretinice.
Pulverize boa Motivação com suficiente Bondade.
Aplique muito Sentimento, Delicadeza e Meiguice,
Adicione Beleza, Alegria, Elogio e Amor à vontade.

Triture: Raiva, Ódio, Discórdia, Inveja e o Rancor,
Leve a Vaidade ao fogo, deixe-a torrar com Frieza.
Adoce com Criatividade, Experiência e Esplendor.
Enfeite de Inteligência sagaz ao levar para a mesa.

O resultado, por todo cuidado – é muito expressivo,
Acabará sendo eleita - em florido altar casamenteiro.
Quando por fim, rechear o miolo - com Afeto e Jeito,
Sirva em Invólucro ultrarrefinado – com olhar Cativo,
Decore a receita - pois tal manjar será bem rotineiro.
O nome do sedutor Bolo? - Amor Mais Que Perfeito.

domingo, 10 de junho de 2012

PECADO E DROGA

Se não houver pecador...
      não haverá pecado...
Se não houver consumidor...
     não haverá mercado.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

SEM SAÍDA

O ser humano não precisava evoluir tanto para se transformar e viver enjaulado como um animal...!

terça-feira, 5 de junho de 2012

sábado, 2 de junho de 2012

A MÃO INVEJOSA

Estavam as duas mãos a trabalharem numa poda de uma árvore, quando em um dado momento, o dono das mãos, deu preferência à esquerda, porque ela enquadrava melhor posição para segurar a serra. A mão direita mordeu-se de inveja, mas suportou.
Assim, o serviço prosseguiu.
O dono das mãos passava a serra ora para a mão esquerda, ora para a direita. Porém, no encerramento do trabalho, o dono das mãos deu preferência novamente à esquerda, por apresentar, de novo, a melhor posição para retirar o último galho. A mão direita não resistiu, se enervou de inveja e raiva.
No entanto, o dono das mãos, antes de concluir o corte do galho, achou por bem descer um degrau na escada, e nesse caso, a mão direita ficou em melhor posição. Ela não teve dúvida, assim que se apossou da ferramenta cortante, no primeiro movimento, decepou o galho de jeito e procurou atingir com os dentes afiados da serra, a sua rival.
Mesmo o dono das mãos tendo tentado aliviar a força empregada, a serra acertou em cheio a mão esquerda, fazendo-a sangrar muito.
O dono das mãos desceu rápido da escada. Lavou a mão esquerda numa bica d’água, depois passou remédio, fez curativo e a deixou descansar.
A mão direita, feliz da vida, passou a executar todos os trabalhos. Agora ela era dona da situação. Mas foi aí que descobriu que muitas coisas que a mão esquerda realizava com facilidade, ela suava para fazer e fazia muito mal feito. Notou, envergonhada, a cara de decepção de seu dono ao ver o resultado. E chegou a chamá-la de “mão imprestável”. Mesmo assim ela se esforçava para agradar.
A ficha só caiu quando chegou a hora do banho; nesse momento ela se deu conta da besteira que fizera. O dono das mãos não usou a esquerda para nada. A mão direita desejou que a mão esquerda a acariciasse, entrelaçasse os seus dedos e passasse espuma em seu braço, como sempre fazia. Mas conformou-se, iria dormir meio suja, já que a espuma que escorria por ela era a mesma que descera do cabelo, passara no pescoço e escorregara pelo cotovelo. Quando o dono das mãos a usou para lavar a esquerda, ela se apiedou e tratou com cuidado os ferimentos, para que a sua amiga, ficasse logo boa.
Algumas partes do corpo, que viram o que ela fizera, começaram a condená-la. O banho, sem a mão esquerda, não tinha graça... quem mais protestou foi o sovaco direito, que não recebeu atenção alguma. Após o banho, a mão direita se desculpou com todos e pediu perdão para a mão esquerda que calmamente lhe disse:
- Você sempre se vangloria porque assina o cheque... mas nunca reparou que sou que fico com o maço de dinheiro para meu dono contar. Você segura o pente, eu acaricio seus cabelos. Você é aquela que benze e cumprimenta, mas sou eu a corajosa. Eu seguro o prego, você o martelo. Eu seguro o fruto, você a faca, eu corro perigo, sinto a adrenalina e muitas vezes, sem querer, você me atinge, fere e eu sangro sem nunca reclamar, pois reconheço o seu valor... porque enxergo apenas as suas virtudes, já que defeitos... todos nós temos.