BLOG O PLEBEU
Algumas pessoas parecem que estão grávidas de rei, mas
quando a sós, abortam a empáfia e choram a ilusão...!domingo, 28 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
NAMORO DE ROÇA:
BLOG O PLEBEU
Namorado:
- Quando estou com você...
me sinto igual pinto no lixo.
Namorada:
- E eu então...! Igual
porca na lama...!
sábado, 20 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
O dEFEITO DOMINÓu
BLOG O PLEBEU:
Será que apenas observaremos a propina
oferecer propina para ocultar a propina que recebeu propina da propina...?!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
ERNESTO, O FOLIÃO AZARADO
BLOG O PLEBEU
Ernesto era um folião responsável e precavido. Todo
ano, com seis meses de antecedência encomendava a fantasia no atelier de sua
confiança, pois sabia que seria exclusiva, original e entregue um mês antes do
carnaval. E naquele ano o carnaval caía no dia 20 de fevereiro; já no dia 19 de
janeiro Ernesto não pensava em outra coisa. Na manhã do dia 20, a ansiedade fez
com que ele comesse, logo depois do café reforçado com torradas e ovos cozidos,
uma melancia e dezenas de cubinhos de paçoca. Nem bem havia se passado quinze
minutos, descascou um mamão formosa e algumas mangas. Mesmo assim, Ernesto
almoçou normalmente. Embarcou no primeiro ônibus e foi pegar a sua fantasia.
Suas mãos suavam frio. Por duas vezes teve que passar
o lenço na testa que parecia derreter. Chegou uma hora antecipado e por isso
aguardou os últimos retoques antes de fazer a prova.
- “Caiu como uma
luva. Perfeita”.
Foram as
palavras de Ernesto com os olhos brilhando diante do espelho. Tanto que
resolveu sair fantasiado do atelier. Queria que todos o vissem. Embarcou no
ônibus de volta... mas passou despercebido das pessoas atarefadas com
os afazeres do cotidiano e da moda que já andava diversificada e extravagante
nas cores, estilos e gostos.
No meio do caminho, o efeito da comilança matutina
rugiu na barriga de Ernesto. O que fazer? Dentro do ônibus seria horrível.
Desceu no primeiro ponto e se viu apertado e perdido em uma rua estranha.
Procurou um terreno baldio que parecia não passar ninguém por ali. Retirou a
parte de baixo da fantasia e agachou-se, mas nem teve tempo de nada, pois logo
surgiram três garotas que o descobriram de imediato. Ele trancou tudo e saiu
correndo com as pernas curvas, olhos esbugalhados e segurando o conteúdo que
fazia força para sair. Assim, feito bicho, desapareceu daquele lugar levando o
mato no peito. Por sorte avistou outro terreno abandonado contendo uma grossa
moita e ali, sem fazer força, despejou do café ao almoço. Chegou em casa
aliviado, tranquilo, respirando fácil. Tirou a fantasia. Ligou a televisão e
começou a assistir ao jornal, onde a notícia em destaque era a de três garotas
que garantiam:
- “Nós vimos um
extraterrestre”.
Após tomar conhecimento dos detalhes da
reportagem, Ernesto decidiu não brincar o carnaval naquele ano, pois temia ser
reconhecido em Varginha.
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