UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

sábado, 30 de abril de 2011

QUANDO A GRAFIA PODE ASSUSTAR


Se alguém lhe disser que encontrou uma alma-do-outro-mundo.
Você deve perguntar rápido:
- Com ou sem hífen?
Pois a voz não transmite a grafia da palavra.
Se esse alguém garantir que é com hífen, acredite, ele realmente pode ter encontrado uma alma-do-outro-mundo.
Porém, se afirmar que não tem hífen, é melhor sair correndo.

A ABL – Academia Brasileira de Letras – na 5ª edição de seu vocabulário traz a palavra com hífen e no seu Dicionário (2ª edição) ao explicar “alma” relata, entre algumas explicações, como sendo “alma do outro mundo” (sem hífen) uma assombração.

Ao buscar o entendimento do porquê de uma com e outra sem hífen, me foi enviado como resposta, num cordial e-mail - não como está abaixo, é claro -, a enorme diferença:
Alma-do-outro-mundo, com hífen, é apenas uma espécie de borboleta e sem hífen se transforma num horripilante fantasma.
Embora nunca tenha me deparado com nenhuma das duas... imagino que a coitada da borboleta deva ser uma monstruosidade de feia...!... Creio até que se trate de mariposa, já que essa espécie tem hábito noturno, igual à outra...
Contudo, a grafia errada na frase, não anula, ao entendido, a intenção do autor.
“Pôr tamto. Brogue u Prebeu tunbén hé curtulra.”

sexta-feira, 29 de abril de 2011

POR QUE VILA VELHA INUNDA...?!


Quando chove, grande parte da população fica apreensiva com o nível que a água vai alcançar. Pois qualquer chuvinha, as ruas alagam e a água se mistura com o esgoto, tornando-se um perigo para a saúde.


Basta buscar um pouco... num passado recente.

Havia uma enorme área “pertencente ao mar”, que adentrava entre os morros do Convento da Penha e o Morro do Moreno, passava beirando o Colégio Marista e alargava-se além do Shopping Praia da Costa.
Hoje, toda a água que para ali se direcionava, por gravidade, permanece estagnada, por horas, nas ruas da cidade, pois essa vasta área marítima está aterrada e se encontra intensamente habitada. Deixaram para escoar a água das chuvas torrenciais, apenas um pequeno valão.

Na Rodovia Carlos Lindenberg o mesmo ocorreu. Foi aterrada uma área imensa de mangue e sobre ela erguidas residências, assim também, toda a água da chuva que escorria para o mangue, hoje permanece na rodovia, aguardando passagem nas pequenas tubulações.
Em muitos outros bairros o mesmo avanço sobre os mangues ocorreu... e ocorrem.
Portanto, a resposta evidente, e facilmente constatada, recai sobre os aterros realizados em diversos pontos, que, infelizmente, ainda prosseguem em todo o Estado, por todo o nosso País e Planeta.
Em breve teremos um globo “redondinho” pejorativamente.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A inveja, via de regra, é demonstrada em forma de piada... as loiras que o digam.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O FIM DOS MINERAIS...

Engraçado que todos os olhos, interesseiros, estão voltados, atualmente, somente para o petróleo “que é finito”. Ninguém comenta sobre os demais minerais, que se prosseguirem com a extração, serão extintos.

O químico Antoine Lavoisier disse há apenas 200 anos: “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”... porém, como ele não explicou no quê “tudo se transforma”, quem ouviu entendeu que ninguém precisava se preocupar com a natureza, ela se manteria sozinha. Só que o curto tempo ensinou que não é bem assim - algo benéfico pode se transformar em cinza, poeira, fumaça, poluição, etc. O crescimento populacional acelerou a degradação e a natureza deixou de ser autossuficiente - esse é outro tópico que exige a mesma atenção.

Para termos uma ideia do pensamento da época e da importância de Lavoisier, foi ele que descobriu que a água é formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio: o famoso H2O. Naquele tempo, vigorava a teoria de Tales de Mileto, que dizia que a água era um dos quatro elementos (água, terra, fogo e ar) e que a partir dela outros materiais eram formados.

Muito em breve, isto é, se aprendermos a conservar a natureza, seremos obrigados a retirar nossa subsistência do reino animal e vegetal, já que mineral não se reproduz, nem se forma em curto espaço de tempo. O petróleo que consumimos hoje, é resultado de uma decomposição orgânica soterrada há milhões de anos, quiçá traga em sua composição, os restos mortais de nossos queridos dinossauros...!

Então nossas pontes esculturais, nossos belos monumentos, mansões, rodovias, etc... estão com o tempo contado, talvez até os nossos meios de transportes...

Aliás, passou da hora dos esportes e lazeres também serem ecologicamente corretos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SUJEITO OCULTO

Se todos dirigissem para si, ninguém precisaria dirigir para os outros... É óbvio.
Esses “outros” são os mesmos que nunca são encontrados para darem entrevistas; só aparecem os que, também, dirigem para eles.
Só que basta sair às ruas e rodovias, que lá estão eles, defecando... publicamente...! Mas, nas entrevistas, tiram o volante da reta...!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

A MESMA TECLA ENFERRUJADA

O desarmamento tem de ocorrer independente dos últimos acontecimentos, pelo menos assim, muitas tragédias poderão ser evitadas no futuro.
Porém, mais importante que isso seria pena dura para quem portar arma ilegalmente e o fim de sua fabricação no intuito de serem vendidas à população, caso contrário pagaremos campanhas de desarmamento, num rodízio sem-fim.
A meu ver, toda arma deve ser de fabricação exclusiva das forças armadas e o seu uso só liberado após criteriosa avaliação - e apenas para pessoas que têm a função de polícia.
Com certeza isso não gerará a paz mundial - como entenderam alguns – que queriam acabar até com a faca de churrasco -, mas muitos inocentes não serão executados.
Só dirá “não” ao desarmamento aquele que pretende andar armado.
As leis nascem cegas e com o tempo, vão caducando, portanto, de vez em quando, é preciso levá-las ao hospital... para uma plástica reparadora.
Lamentavelmente... a maioria dos médicos que atua nessa "dispendiosa instituição" é negligente.

domingo, 17 de abril de 2011

O VELHO GOLPE


A preocupação primordial, da maioria dos políticos, parece ser apenas, adequar a “Casa” ao gosto dos próprios interesses... as reformas que realmente urgem... a sociedade que as espere. (Humilhada nos corredores dos hospitais. Aborrecida com a insegurança e a violência. Preocupada com a educação dos filhos. Indignada com a impunidade e desesperada por não ver futuro em sua frente).
Essas poucas e racionais prioridades sociais aqui relatadas, “nossos representantes” estão calejados de recitá-las, porém as conservam na gaveta da astúcia, para que sirvam, eternamente, de chavões, nas “promessas” das vindouras campanhas políticas.
Talvez, para passar o tempo, após a imprescindível lei do tabaco, a utilíssima regulamentação da gorjeta dos garçons, a infalível obrigatoriedade do uso de focinheiras (nos cachorros), coloquem em discussão, um projeto de lei regulamentando o tamanho máximo do bigode que um homem pode usar em terras brasileiras... ou em Brasília... Com certeza virão, no contexto, muito bem explicitados, as sanções e os valores das multas... por milímetro ou número de pelos... mas cabem recursos.
Todavia, é provável que abram, desaforadamente, uma exceção... ou impunidade parlamentar.

sábado, 16 de abril de 2011


Antes de apertar a buzina de seu veículo, coloque-se no lugar daquele que vai ouvi-la.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Faca de restaurante deve estar sempre bem afiada... para que a carne pareça macia.

terça-feira, 12 de abril de 2011

PARALELAS QUE SE CHOCAM

Quando da minha juventude, assisti aos filmes de bandido e mocinho e ficava encantado com a ética que ambos obedeciam fielmente.
Às vezes, nem o bandido atirava em alguém pelas costas ou em quem estivesse desarmado.
Após o desentendimento ficavam frente a frente para um duelo e sacavam suas armas num movimento sincronizado. O mais rápido no gatilho é que saía vivo da história. E a plateia, inclusive eu, se conformava se o mocinho, inexperiente, morresse por desafiar um “gangster” com fama de mau.
E no fim do filme – sempre - o fora da lei era punido exemplarmente...

Aquilo foi um sonho... depois de alguns anos as produções cinematográficas inverteram os valores morais e bandido passou a ser mocinho... Fazendo a cabeça dos assistentes que passavam a torcer contra a lei e a ordem...!... Pior que alguns embarcaram na ficção e transferiram para a realidade os maus exemplos que assimilavam na telona...

Hoje, se todos andassem armados, seria o caos. Ninguém convidaria seu desafeto para um duelo... Chegaria já de arma em punho e daria logo um tiro fatal.
Novamente os maus, os sem ética continuariam levando “vantagem”, pois o bom, o honesto carregaria a sua arma apenas para se defender.
E como a impunidade (o incentivo de todos os males) “ainda” impera nessa era maluca - ninguém mais teria sossego.

Porém, nessa nova campanha de desarmamento é de bom alvitre que façamos duas reivindicações: a proibição de fabricação de armas - porque senão pagaremos armas ao rodízio - e pena mais dura para quem for pego armado. Pois a maioria de nossos representantes só trabalha se for pressionada, mas sem pressão alguma, aprova o aumento do próprio salário... rapidamente... e sem plebiscito.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando você trava uma batalha consigo mesmo, o maior perigo... é os dois perderem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

FILHO SEM MÃE

Num certo celeiro, ocorre um apólogo entre os objetos... uma discussão calorosa sobre a responsabilidade na educação dos filhos, que crescem, inconsequentes, e pensam pelos calcanhares.

O pai não pode ser taxado de culpado, pois trabalha o dia todo fora – argumentava o Machado, defendendo seu lambari que ainda nem fora pescado.

– Muito menos a mãe, que limpa a casa, lava, passa e cozinha, não tem olhos para ninguém – defendia-se a Vassoura, levantando poeira e abrindo a roda.

– Mas filho criado sem pai nem mãe é um perigo! – avisa a Foice, ceifando, afiada, a touceira.

– Os pais têm orgulho dos filhos... só que a maioria não dispõe de tempo para conviver com eles, alguns nem os veem crescer... outros perdem-se pelas ruas, morrem antes mesmo de conhecerem a vida – lamenta-se o senhor Serrote, suado, ao terminar uma tora dura.

– Eu não quero saber quem é o culpado... Todo filho tem pai e mãe... que antes de gerá-lo devem avaliar como irão educá-lo – repreende a professora Enxada capinando rasteira.

– Engana-se, professora Enxada – atreve-se a Foice apoiando-se no chão –, nem todo filho tem pai e mãe.

– Como não, dona Foice?!!... Quem foi que nasceu da bosta de um jumento? – indaga inconformada a professora Enxada.

– O diabo – cascou seca a Foice, roçando o vento com raiva.

– Cruz em Credo! – exclamam três, quatro... cinco numa sequência esconjuratória.

– Então me digam... – cruza os braços a Foice brejeira. – Quem é o pai ou a mãe “dele”, hein!?... Alguém conhece? Já ouviu falar? Sabe onde mora? É branca? É negra? Gorda, magra, alta, baixa?... Quem sabe me responda? – desafiou.

Como todos se calaram, a Foice saiu irritada, cortando mato sem precisão.

– Aaaaah!!... Deixa a Foice para lá. Ninguém está interessado em descobrir quem é a mãe do diabo – rechaça o Rastelo.

Porém a professora Enxada aconselha:

– Precisamos mudar o rumo das coisas antes que elas aconteçam. Orientar nossos filhos para que não se transformem em... diabinhos.

– Mudar o rumo das coisas?... Acho providencial – filosofou o senhor Serrote, que convocou a Madame Trena e o Doutor Metro, e saíram para adequarem as medidas cabíveis.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

INFERÊNCIA:

O ser humano está acostumado a reclamar de tudo: se chove, se faz sol, se é gordo, magro, baixo, alto... até quem tem muito dinheiro reclama...!
Partindo desse princípio, garanto que haverá aquele que protestará:
- Senhor, a vida eterna é muito longa...!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

AO PAREMIÓGRAFO DESCONHECIDO

Ao autor desconhecido pertence o sentido do ditado popular. Querer alterar ou dar-lhe outro significado é apropriar-se, indevidamente, de sua real interpretação criativa.
Pelo menos é essa a impressão que repassam, alguns, ao comentarem velhos ditados.
Para não alongar a todos os comentados, tomo como exemplo o consagrado: “quem não tem cão, caça com gato”.
Ora, é longamente sabido e, com certeza, empregado diversas vezes pelos “alguns” que hoje querem modificar o seu sentido, que significa: quem não tem o objeto, a ferramenta, o instrumento correto, trabalha, utiliza, dá um jeito com outra “coisa” totalmente diferente e inapropriada. Seria o caso de você encontrar alguém batendo com um pedaço de madeira na cabeça de um prego e ouvir dele o velho ditado...
No entanto, alguns, querem concluir, após séculos, que os séculos estavam errados. E propagam que o “povo”, por ignorância, retirou o “O” do lugar; que o dito correto seria: “quem não tem cão, caça como gato”, isto é, “sozinho”.
Agora vejam vocês: se a falta ou o acréscimo de uma vírgula, altera o sentido da frase, imaginem a inclusão de uma letra!
Mas o ditado vai prosseguir sendo usado como seu arguto e ignoto criador imaginou. Aqueles que tentarem ludibriar a fé popular, com ilações extemporâneas, estes sim, “estarão no mato sem cachorro”.