UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PROPORCIONALIDADE

Se até uma pequena tatuagem, quando retirada, deixa marcas, imagine arrancar um grande amor de dentro do peito...!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

HERÓI CASUAL

            Que ele acordou disposto a assaltar um banco; lá isso ele acordou!... Tanto que saiu sisudo, passo firme e o rosto franzido, sua atitude não deixava dúvida de seu intento.
Nas razões que procurou na vida, não desvendou nenhuma, suficientemente forte, que o fizesse desistir. Vivia sozinho, longe de sua cidade natal e sem ninguém para acariciar. Nem amigo de fé encontrara nessa terra de cada um por si.
Entrar no banco não era problema, ele conhecia desde o contínuo ao gerente. Já estivera diversas vezes na tesouraria, levando recado, sem precisão, da mulher do tesoureiro.
Depois que estivesse enjaulado lá dentro, seria feito o que Deus quisesse que fosse. Embora ainda faltasse um quarteirão inteiro para chegar ao banco, não iria retroceder.
Como arma portava apenas o canivete de picar fumo, mal responsável diretamente por esta decisão intempestiva, pois foi tomada justamente quando pensava no futuro e preparava o seu inseparável cigarrinho de palha.
O tesoureiro era um velho gagá. Ele chegaria por trás e lhe aplicaria uma gravata apertada e o ameaçaria com o afiado canivete.
Só com isso ele apostava que o homem entregaria até a alma junto com o dinheiro do cofre.
Fugiria por alguns anos e retornaria para a sua terra natal. Seria um ricaço. Abraçaria todos os seus amigos. Lá ele tinha amigos. Construiria casas para os necessitados. Ajudaria na Igreja. Quem sabe, talvez, até ganhasse uma estátua na Praça...!
Chegava a hora fatal, ele já estava quase na esquina do banco, estufou o peito e num passo reto elevou os olhos ao redor para sondar o ambiente. Tudo calmo no caminhar dos passantes. Ele dobrou a esquina e mais alguns passos adentraria ao banco.
No exato momento que ele elevou a perna para alcançar o degrau da entrada, dois indivíduos, carregando cada qual uma pasta preta, saíam às pressas. Ele estancou. Chegara tarde demais, o banco estava sendo assaltado. Aqueles bandidos não só levavam o seu dinheiro como roubavam também o seu sonho.
Ele não teve dúvida, estufou mais ainda o peito, abriu os braços e abalroou com força contra os dois. Arrancou seu canivetinho do bolso e nem teve tempo de abri-lo para ameaçar os bandidos. Recebeu um só tiro, em cheio, no coração, que o imobilizou. Fatalmente ele não nascera para ser bandido. Ali mesmo caiu como herói, com seus planos já mortos, junto aos ladrões, metralhados pelos seguranças.
          Foi enterrado em sua cidade natal e pelo último ato de bravura... ganhou uma estátua na Praça da Igreja.

sábado, 24 de novembro de 2012

COMPARAÇÃO:

Emitir opinião anônima... é o mesmo que defecar na calça, por vergonha de mostrar o “bundão” para o mundo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

BATE-PAPO

Basta um sonho para fugir do mundo.
Basta um beijo para despertar a vontade.
Basta um suspiro para vencer o cansaço.
Basta um sorriso para expulsar a dor.
Basta um abraço para matar a saudade.
Basta um olhar para reacender o amor.

Porém nem tudo basta querer...

De braços dados com o Tempo
Sento na esquina da Liberdade.
Convenço a Tristeza a sorrir.
Iludo a Verdade com a Mentira.
Falsifico a voz da Consciência.
Obrigo a Decência a se promiscuir.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

FATO CONSTATADO:

Com o decorrer dos anos, Seu Joaquim chegou a uma conclusão:
- Estão injetando cada vez mais gás dentro da botija, pois todo mês que compro a sinto mais pesada.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ALGUÉM OLHA POR NÓS...



Seriam espontâneos os diferentes perfumes nas flores?
Seriam espontâneos os diversos sabores nas frutas?
O canto de milhares de pássaros, os milhões de peixes, o enxame das incontáveis abelhas, a necessidade do invisível oxigênio, as milagrosas gotas da chuva, o brilho das longínquas estrelas, a luz da vida do sol, o caminho dos agigantados astros, o sorriso inocente das crianças, os sem-fins de animais, a diversidade da flora, a cadeia alimentar, os nossos sentidos... e tantas outras minúcias que se fossem aqui relatadas encheriam vários livros... Tudo surgido, guiado e permanecido, cronologicamente harmonizado e concebido pelo colossal... “vazio”... apenas por... infinitas coincidências bem sucedidas...?!
Seriam espontâneos a fecundação, o nascimento, o crescimento, o envelhecimento e a morte – similar e destinada a todos e a tudo equitativamente em várias regiões do planeta... ocorrendo só por “acaso”...?!
Seria espontâneo o raciocínio do seu ego dúbio...?!
O alimento que lhe revigora?
A água que sacia a sua sede?
Seria espontâneo o seu rosto único...?
A sua voz ímpar?
O seu tipo físico particular?
Todo esse mistério desconhecido seria proposital ou também espontâneo...?!
Nada, elaborado nessa quantidade imensurável, com funções múltiplas, tão perfeitas e díspares, nasceria, simultaneamente, por obra do milagroso... “nada”.
Somos mais do que um Ser entre os seres. Merecemos atenção diferenciada, especial, paternal, espiritual...
Temos valores éticos a serem preservados, independentemente da nossa maneira de discernir esse incógnito mundo... que se expõe cada dia mais desumano.
O maior perigo é que o homem, usando de seu livre arbítrio, está se “intrometendo” demais na “Criação Original”... Talvez seja esse o motivo da descrença de muitos.
Mas, com certeza, mesmo assim, Alguém ainda olha por nós... 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012