Espero que as condenações que o
STJ tanto explana, debate e esbraveja sobre o “mensalão”, não resultem em ineficácia semelhante à da divulgação dos altos, super, hipersalários da esfera pública, que
serviu apenas para “brasileiro ver”, se revoltar e arrancar os cabelos; porque
senão vai se confirmar que vivemos, de fato, no País do “faz de conta”.
domingo, 30 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
DIA DA ÁRVORE
Esta
é uma
árvore que
você
viu nascer
frondosa.
Que cuidou com amor e
carinho, sonhando com a sua sombra.
Ela floresceu... deu flores e belos frutos.
Hoje crescida, é cortada sem remorso algum.
Esqueceram os longos anos de sua existência
e todo o sentimento que a convivência criou.
Por ganância daqueles que só pensam no presente,
que vivem como bichos, nem se lembram dos que
virão,
a sombra do negro futuro não será fresca, nem o
céu tão azul.
O ar puro faltará. E todos pagarão
pelo erro cometido. Nada
mais germinará
nesse torrificado
chão. Viveremos
mendigando o rico
líquido. Mataremos
e morreremos por ele.
Somos vis predadores do
Universo... Herdeiros do Juízo Final.
De que adianta plantarmos uma árvore em seu dia...
se no dia seguinte derrubamos uma floresta inteira?
se no dia seguinte derrubamos uma floresta inteira?
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
UMA PORTA PARA O CÉU...
Todos têm o direito de “pintar” Deus da
maneira que melhor lhe prouver... Não vou entrar nas considerações que cada um
defende a sua religião como sendo a mais correta.
Mudanças ocorreram, ocorrem e ocorrerão
nesse campo espiritual em busca de sintonia com o desconhecido. Tradições caíram,
caem e cairão no decorrer das inovações que o próprio conhecimento evolutivo impõe.
Por menos de 30 moedas muitos ainda vendem
a alma e, apesar de todo o avanço tecnológico, palavras sutis são retiradas ou
colocadas, maliciosamente, de acordo com as vantagens que elas trazem no momento.
Porém, sem ativar as controvérsias interpretativas
das crenças... me ocorreu que: antigamente, quando o homem “ainda” carregava
muito sangue troglodita nas veias e usava a espada como meio de impor a sua
opinião; as religiões começaram a sofrer inúmeras divisões. Quem não concordava
com um tipo de batismo, mandamento, imagem, sinal, comportamento, dízimo...
fazia as malas e criava uma nova igreja, seita, credo, etc. (Atualmente, em
algumas, ainda é assim). Todavia, o homem, “supostamente”, está no caminho da
civilização – isto é, largando a espada e valendo-se mais da caneta para expor
a sua opinião (claro que existem exceções).
Concluo propondo a TODOS - que militam na
“área” - se assentarem à mesa (redonda... para que ninguém se sinta em lugar
privilegiado) apenas com a caneta na mão, o cérebro desarmado e as contas
bancárias congeladas - para debaterem os pontos divergentes, numa tentativa,
preliminar, de apararem as arestas herdadas dos nossos bárbaros ancestrais
carrancudos. Espero que se concretizem inúmeras alianças, acordos, fusões,
incorporações, etc. - até atingirmos o ponto máximo de convergência que é o:
monopólio da fé – “um só rebanho e um só Pastor” – vale lembrar que a única
vantagem (ou desvantagem) desta parceria utópica, é que “estaríamos” perto da
“Consumação dos Séculos”. Aleluia.
“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.” (MT 19,21)
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
ENFARTO CRUZADO
Nós estamos vivendo num
ritmo social, que se não sofrer uma manobra drástica, brevemente vai
engarrafar, não somente os veículos nas ruas, mas também todo o sistema hospitalar,
carcerário, judiciário e educacional.
sábado, 15 de setembro de 2012
RAÇA
Galo macho,
destemido e ousado,
Prefere morrer em
luta de rinha,
Do que ter
o testículo arrancado,
E viver
cacarejando feito galinha.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
UM BAILE DAS ANTIGAS
Tive a grata satisfação de, nesse
último feriadão, conversar com um senhor, cidadão itapemirinense, que sempre conta
causos ocorridos em seu bucólico município. Esse é um dos mais antigos, pois
remonta à sua juventude.
Contou-me esse senhor
que, certa feita, eles saíram em turma de cinco, para irem ao baile na casa de Dona Fulana. Como chovera na véspera, a
estrada, em alguns trechos, poderia ser comparada a um brejo, estava muito ruim.
Mas, naquela época, baile era coisa que
não se dispensava – garantia ele. Então eles tiraram as botinas, arregaçaram
as pernas da calça, cada um arranjou um pano velho para se limpar na chegada e
lá foram amassando a lama. Só que tinha um, entre eles, que estava com a perna
machucada, uma ferida pustulenta e aberta na altura da canela, o coitado reclamava
da dor que a lama provocava.
Pensaram que perto da casa encontrariam uma poça de água limpa para se lavarem, mas não encontraram
nenhuma. Então eles tiveram a ideia de chegar por detrás da casa e lavar as
pernas na cacimba, ainda impuseram uma condição ao amigo que estava com o
ferimento aberto: ele seria o último a se limpar. Ninguém ia enfiar os pés em
água suja de sangue e pus.
Arrumaram-se todos e apresentaram-se,
sorridentes, na varanda. Foram recebidos com muita alegria pela Dona Fulana que recomendou se servirem
de uma broa quentinha, pois acabara de sair do forno, e que era só aguardarem
uns minutinhos que ela ia pegar água na cacimba para preparar o café.
Os cinco entreolharam-se
numa interrogação de nojo. Este senhor que me narrava o causo declarou que se antecipou
à dona do baile e disse:
- Dona Fulana, a broa a gente vai aceitar de muito bom grado, mas o cafezinho a gente vai dispensar.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
CLANDESTINA
Esta saudade que não paga frete,
Que viaja de carona em meu peito,
É a sua lembrança que permanece,
A reboque, na solidão do meu
leito.
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