UMA FRASE OU TROVA DIFERENTE A CADA HORA CHEIA:

pensador.info

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Não podemos ter apenas uma linha de raciocínio, caso ela quebre, paramos de raciocinar... Então nem pense em ter um só ponto de vista.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

LIXO FOTOGÊNICO

Analistas brasileiros da grande mídia enaltecem e comentam que o Brasil tem belas paisagens, montanhas, florestas, cataratas, cidades históricas de uma beleza ímpar, enfim, tem tudo para atrair os turistas.
Repudiam também a falta de infraestrutura nos aeroportos, rodovias e hotéis, até recomendam um melhor treinamento na formação de profissionais capacitados para encantarem os nobres visitantes.
Entretanto, o Documentário que representa o nosso País, concorrendo a um oscar, não é roteirizado no belo, e sim, na crua realidade, repisada pelo povo, intitulado: Lixo Extraordinário.
Espanta qualquer turista de olfato perfeito...
Estaríamos, inocentemente, nos menosprezando?
Lixo Extraordinário só existe aqui no Brasil?
O lixo extraordinário das demais nações permanece escondido por tapumes? Censurado pelos regimes governamentais? Exportado para os mais pobres como donativos ou disfarçado em obras de arte?

Mas o nosso é divulgado e assistido nas salas de cinemas com refrigeração e poltronas estofadas. Nós o expomos aos olhos do mundo e nos orgulhamos de estarmos concorrendo a um oscar...
Então volta a grande mídia e critica a falta de publicidade e até de capacidade do Povo Brasileiro em atrair turistas.
Eu diria que falta à grande mídia e ao povo em geral, visão ampla para valorizar o trabalho desses bravos brasileiros que têm vergonha de dizer que “selecionam materiais recicláveis”. (Talvez pela podridão do ambiente em que trabalham).
O mundo todo está atrasado nessa questão, ainda engatinha em sua direção, quando já devia ter chegado lá há muito tempo. Porém, em breve, dado a escassez de matéria prima, vários produtos não irão mais parar nos lixões. Cada empresa, cada residência, será obrigada a selecionar e disponibilizar o seu lixo extraordinário, devidamente separado.
Todos nós seremos “selecionadores de materiais recicláveis”, só então reconheceremos a importância dos trabalhadores de hoje, que se lançam no meio de restos de comida, cacos de vidros, ferros enferrujados e disputam com os urubus o seu sustento, separando aquilo que nós, inconsequentemente, sempre misturávamos.
E o Lixo Extraordinário, oculto, das outras nações será exposto, e fotogênico, tal qual o nosso.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os terráqueos só sentirão que o Planeta é um bem comum, quando tiverem também, um inimigo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Momento Crítico


Se “vai doer”, seja logo o primeiro da fila, porque senão sentirá a dor de todos que estão à sua frente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

EM BREVE - NESTE PLANETA


As antigas civilizações (tidas e endeusadas como: desbravadoras) só fizeram o desserviço de tirarem da terra, o bom que nela continha. Ninguém se preocupou em repor nada dos recursos que usurpavam. Uns por ignorância, mas a grande maioria, por ganância. Também não creio que o comércio foi cordial como descrito em alguns livros, e sim, decorrido em cruentas batalhas e covardes emboscadas.

Aqui no Brasil extirparam a madeira que deu seu nome ao País, a ponto de quase não restar uma semente sequer para testemunhar a história, e todo ouro e pedras preciosas, que facilmente encontraram “boiando” na natureza, sustentaram o “desenvolvimento abastado” dos países invasores.

A escravidão é a prova viva de que - se trataram assim o ser humano - o que não fizeram com o vegetal e o mineral...? Então, imaginem as barbáries praticadas nas civilizações anteriormente “conquistadas”...!

Contudo, o que pretendo demonstrar é a fatídica similaridade aniquiladora atual.

Pois as “formigas cortadeiras”, os “sanguessugas”, os “morcegos” prosseguem nas florestas, nas minas, coam rios, escavam montanhas, pescam sem se importarem com a reposição. Poluem com dejetos, óleos, metais pesados, materiais inservíveis... devastam e explotam o que encontram pela frente. Quando a terra deixa de ser produtiva, abandonam o lugar e partem para outros prados...

Antigamente, a ignorância e a ganância, podiam estar presentes, porém, nos dias de hoje, não podem mais serem concebíveis. É imperdoável tal procedimento inviável. Há ainda aqueles que andam na contramão da história. Lutam para que se proíba a matança de focas, golfinhos, baleias, tubarões, etc. - concorrentes diretos na alimentação do homem... pois todos comem peixe. Deve haver sim, um monitoramento rigoroso de sua população, assim como a dos humanos também. Pois quando o espaço é limitado e a quantidade variável, urge um controle na proporcionalidade. Talvez, num futuro vindouro, esses animais venham a ser o prato principal, servido nos melhores restaurantes.

Parece cruel pensar assim. Contudo, agora, só parece. Amanhã, passará a ser normal.

Assim como antes, se fumava em qualquer lugar... e hoje é proibido.
Assim como antigamente, se caçava e matava animais silvestres sem restrição... e hoje é crime.

Em breve - neste Planeta...

Assim como, há bem pouco tempo, aplicava-se apenas uma leve punição para quem cometesse um delito e na maioria das vezes a impunidade imperava... hoje, quem pratica qualquer desvio de conduta ética, se condena à morte.
E todos acharão normal.
Porém, para isso acontecer, a justiça precisará tirar a venda dos olhos e entrar em ação.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

UM CONTO DE MILHÕES


Genaro era um senhor que tinha um único sonho: ganhar na mega-sena acumulada. Tanto que só apostava quando o valor fazia inveja à ganância.
Certa feita, o montante do prêmio ultrapassou os noventa milhões de reais; ele, como sempre, preparou sua “fezinha” em números rebuscados nas tumbas do cemitério. Coletou datas de nascimento e morte de alguns entes queridos e marcou seu volante com seis números esotéricos - pois acreditava que o “outro lado” conspirava a seu favor.
Humberlino, amigo, primo e confidente do único sonho de Genaro, numa sexta-feira, a fim de pegar uma foice emprestada, lhe fez uma visita.
Não é que o destino preparou uma pegadinha daquelas para os dois?
Sem querer, Humberlino, ao entrar na sala da casa de Genaro, deparou com o volante preenchido sobre a mesa. Foi aí que ele teve uma ideia bem-humorada:
- “Vou brincar com o primo Genaro...!”
Copiou os números num papel, enfiou no bolso e depois se apresentou escandaloso:
- Ô Genaro...! Cadê você homem...!
Genaro veio da cozinha e os dois saíram da sala num papo animado e descontraído, já que, o parentesco e a convivência diária, os tornavam quase mais que irmãos.
No domingo de manhã, bem cedinho, antes da missa, Humberlino dispara rumo à casa de Genaro. Lógico que a desculpa de seu aparecimento era a de devolver a foice, mas no fundo mesmo, ele queria concluir a ideia que tivera na sexta-feira.
Assim o fez.
- Genaro...! Devolvo aqui a sua foice... e bem amolada – e inventou: - Ah! Num sabe!... O Constâncio disse hoje, que faturou a quadra da mega-sena. Ele até me deu o resultado num papel. Eu não jogo nisso. Você jogou? – perguntou sem interesse.
- Joguei e ainda não conferi... Vou pegar meu bilhete.
Genaro entrou em casa e saiu num piscar de olhos, sentou num banco e ordenou:
- Fale os números sorteados.
Humberlino, calmamente, retirou do bolso a cópia que fizera e começou a ditar:
- Quinze... Dezoito... Dezenove... - parou de falar e observou Genaro que estava de olhos fixos no bilhete.
Humberlino prosseguiu:
- Trinta e dois...
Genaro permaneceu em silêncio. Humberlino ditou mais um:
- Quarenta e seis.
Genaro repetiu:
- Quatro... meia? - perguntou só para tirar a dúvida entre o “três” e “seis”.
- Isso mesmo, quarenta e seis - confirmou Humberlino.
A demora do próximo número inquietou Genaro:
- Fala logo o último número – reclamou, aparentemente, sem emoção na voz.
Humberlino deslanchou rápido:
- Cinquenta e sete – e aguardou a reação de Genaro. Esse número não gerava confusão, portanto, não precisaria ser repetido.
Genaro, estático, olhava o bilhete.
Humberlino queria rir, mas achou que ainda era cedo. Aguardaria um pouco mais. Tiraria um sarro do primo. Deixá-lo-ia festejar e fazer muitos planos. Dizer até quantos milhões lhe daria. Porém, Genaro não se moveu. Quando Humberlino lhe tocou, o homem já estava frio. Humberlino tomou um susto.
Genaro falecera sentado, de olhos abertos, fixos no bilhete premiado e, com certeza, feliz da vida por ter realizado seu sonho.
Humberlino, com a alma em frangalhos, sentindo-se um crápula, culpando-se pela morte do primo, saiu desesperado chamando por todos.
Logo juntou um monte de curiosos e Humberlino, embora cheio de remorsos, não denunciou a sua brincadeira, disse apenas que foi devolver a foice e encontrou o primo, já morto, no banco.
- Também pudera – exclamou um que se aproximou olhando para o bilhete que Genaro ainda segurava nas mãos –, o bilhete dele tem os mesmos números do resultado da mega-sena de hoje...!
A culpa e o remorso de Humberlino compareceram ao velório... conformados.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VALORES DISTORCIDOS

A grande mídia, absurdamente, está dando mais valor a um delinquente que se recuperou na cadeia, do que a um trabalhador honesto, que passou a vida inteira batalhando de sol a sol para sustentar seus filhos e voltando para casa com receio de que qualquer desses “recuperados” viesse lhe tirar o sossego ou causar uma desgraça no seio de sua família.
O delinquente, além de receber um salário (sem fazer nada) - que representa, às vezes, mais do que aquilo que o trabalhador percebe após um árduo mês de esforço - ainda tem, de graça, escola profissionalizante, direito a banho de sol, visitas íntimas, indulto de natal... Alguns andam, para cima e para baixo, de avião, em voos caríssimos, para audiência com juízes... Quantos trabalhadores morreram sem nem ao menos chegarem perto de um avião?... Talvez seu único sonho!
E o trabalhador, se quiser estudar, tem que se virar à noite e pagando caro...!

O delinquente, recuperado, serve de exemplo de vitória na grande mídia...
Mas exemplo de quê...?
Propaga, sim, que você pode cometer delitos e se tiver sorte pode até se dar bem... beleza!?... Porém, se por azar, se der mal, vai descansar na cadeia e passa a ter tudo à sua disposição. Pode até sair com fama de bonzinho, de superação, de força de vontade, de o escambau a quatro de elogios que faz uma apologia ao crime para os adolescentes que, sem pai nem mãe, vivem à margem da sociedade - que não lhe fornece estrutura suficiente para ser alguém na vida (sem cometer delito) porque está sustentando um vagabundo na cadeia.
O que é mais interessante para a nossa sociedade, que arca com todos estes gastos?... Investir na criança, dando-lhe educação de qualidade e exemplo de que o crime não compensa, ou recuperar um delinquente que aleijou a sociedade?
Devemos sim, ser duros com quem comete delito e injetar uma onda estrutural de civilidade orquestrada nas camadas mais pobres (que, por falta de um planejamento familiar e devido a presença das drogas, aumentam assustadoramente).
A nossa juventude precisa crescer com um projeto estratégico de visão social. Guiada por uma lei imparcial, que demonstre que: todo aquele que comete um delito está se condenando à morte.
Infelizmente o que se vê é o “afrouxamento” das leis (outro incentivo ao crime). Pagamos pessoas para atenderem aos anseios da sociedade, que clama por uma justiça plena, mas parece que elas só querem usufruir do salário. Ainda, muitos se julgam superiores ao trabalhador - chamando-o de “pessoa comum”, “homem do povo”... Procedem como se estivessem prestando um favor ao injustiçado, como se o salário exorbitante que percebem, não fosse pago pelo imposto sofrido do próprio.

Pelos idos de 1970 todos podiam andar na rua, a qualquer hora do dia ou da noite, despreocupados.
Começaram os crimes, conheceu-se a impunidade, cresceu a violência, a corrupção, a falta de honra. A ética escondeu-se, a dignidade foi para o beleléu e hoje estamos na fase do: salve-se quem puder...!!!
Quantas famílias ainda serão destroçadas, quantas mães chorarão seus filhos, quantos trabalhadores morrerão inocentes, pelas mãos daqueles que deveriam estar atrás das grades ou num cemitério?
Espantoso... mas a sociedade precisa voltar, urgentemente, a viver a tranquilidade dos anos 70 ou então... o mundo se tornará... um caos total.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

COMPENSAÇÃO

O estrume é nojento...
         de intenso fedor.
Mas é ele o alimento...
        da perfumada flor.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

VENDE-SE NOTA DE 100 REAIS POR 12O REAIS.
OBS: ano 2011 – sem amassados - primeiro dono - nota de gaveta.

RESPONDA SORRINDO:
QUEM COMPRA UM ROMBO DE 4 BILHÕES... PAGA QUANTO...?!