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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VALORES DISTORCIDOS

A grande mídia, absurdamente, está dando mais valor a um delinquente que se recuperou na cadeia, do que a um trabalhador honesto, que passou a vida inteira batalhando de sol a sol para sustentar seus filhos e voltando para casa com receio de que qualquer desses “recuperados” viesse lhe tirar o sossego ou causar uma desgraça no seio de sua família.
O delinquente, além de receber um salário (sem fazer nada) - que representa, às vezes, mais do que aquilo que o trabalhador percebe após um árduo mês de esforço - ainda tem, de graça, escola profissionalizante, direito a banho de sol, visitas íntimas, indulto de natal... Alguns andam, para cima e para baixo, de avião, em voos caríssimos, para audiência com juízes... Quantos trabalhadores morreram sem nem ao menos chegarem perto de um avião?... Talvez seu único sonho!
E o trabalhador, se quiser estudar, tem que se virar à noite e pagando caro...!

O delinquente, recuperado, serve de exemplo de vitória na grande mídia...
Mas exemplo de quê...?
Propaga, sim, que você pode cometer delitos e se tiver sorte pode até se dar bem... beleza!?... Porém, se por azar, se der mal, vai descansar na cadeia e passa a ter tudo à sua disposição. Pode até sair com fama de bonzinho, de superação, de força de vontade, de o escambau a quatro de elogios que faz uma apologia ao crime para os adolescentes que, sem pai nem mãe, vivem à margem da sociedade - que não lhe fornece estrutura suficiente para ser alguém na vida (sem cometer delito) porque está sustentando um vagabundo na cadeia.
O que é mais interessante para a nossa sociedade, que arca com todos estes gastos?... Investir na criança, dando-lhe educação de qualidade e exemplo de que o crime não compensa, ou recuperar um delinquente que aleijou a sociedade?
Devemos sim, ser duros com quem comete delito e injetar uma onda estrutural de civilidade orquestrada nas camadas mais pobres (que, por falta de um planejamento familiar e devido a presença das drogas, aumentam assustadoramente).
A nossa juventude precisa crescer com um projeto estratégico de visão social. Guiada por uma lei imparcial, que demonstre que: todo aquele que comete um delito está se condenando à morte.
Infelizmente o que se vê é o “afrouxamento” das leis (outro incentivo ao crime). Pagamos pessoas para atenderem aos anseios da sociedade, que clama por uma justiça plena, mas parece que elas só querem usufruir do salário. Ainda, muitos se julgam superiores ao trabalhador - chamando-o de “pessoa comum”, “homem do povo”... Procedem como se estivessem prestando um favor ao injustiçado, como se o salário exorbitante que percebem, não fosse pago pelo imposto sofrido do próprio.

Pelos idos de 1970 todos podiam andar na rua, a qualquer hora do dia ou da noite, despreocupados.
Começaram os crimes, conheceu-se a impunidade, cresceu a violência, a corrupção, a falta de honra. A ética escondeu-se, a dignidade foi para o beleléu e hoje estamos na fase do: salve-se quem puder...!!!
Quantas famílias ainda serão destroçadas, quantas mães chorarão seus filhos, quantos trabalhadores morrerão inocentes, pelas mãos daqueles que deveriam estar atrás das grades ou num cemitério?
Espantoso... mas a sociedade precisa voltar, urgentemente, a viver a tranquilidade dos anos 70 ou então... o mundo se tornará... um caos total.

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