Toda ação movida contra o Estado, é, diretamente, contra a Sociedade.
terça-feira, 30 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
TROVA GERA...ÇÃO
- "Gentileza gera gentileza"...
- Mas cultura gera educação.
- Ética sempre gera nobreza.
- Impunidade gera corrupção.
- Mas cultura gera educação.
- Ética sempre gera nobreza.
- Impunidade gera corrupção.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
SUSTENTABILIDADE
Para uma
cidade ser, realmente, autossustentável... tem que se começar pelo cálculo do
número de pessoas que ela comporta.
terça-feira, 23 de abril de 2013
NORMATIVO :
A maioridade física, ocorre aos dezoito anos, a
maioridade mental, diminui de acordo com a ambiência social.
sábado, 20 de abril de 2013
UM CONTO DA VIDA REAL
Baseado
em fato verídico
Era início da primavera... pelos idos de 1941.
Era início da primavera... pelos idos de 1941.
Abílio contava quatorze ansiosos
anos. Ele tinha um enorme desejo de alcançar logo os dezoito. Sua maioridade
significava a liberdade para a realização de um sonho que ainda lhe parecia
longínquo. Toda tarde subia no morro defronte a sua casa e admirava a paisagem
que se estendia ao longe. Quando crescesse, desvendaria aquela distância.
Precisava saber o que existia além dela.
Embora
seu sonho fosse voar, ele aprendeu o ofício que lhe era possível: tornou-se
mecânico. Trabalhou duro na oficina de Seu Dondon – e não dispensava serviço
extra nos feriados - tudo para juntar mais dinheiro e um dia partir. Abílio
mostrou-se habilíssimo em motores. Cada dia que contava escurecer, via clarear
no horizonte a possibilidade de ultrapassar aquelas montanhas.
Sua
mãe, Regina, que tivera nove filhos - três mulheres e seis homens – enviuvara
cedo. Seu marido, derrotado pelo vício do álcool, sucumbira junto com a bebida.
Religiosa, sentindo-se amparada por Deus, não desanimou, batalhou nas
plantações e criou seus filhos com o suor do rosto, o esforço dos braços e
sempre trazendo um sorriso aberto nos lábios.
Apesar
de analfabeta, sem cobrar nenhum tostão, ela era a parteira oficial da região.
Segundo os cálculos dos matutos antigos, ela já fizera pra mais de trezentos
partos – “e não mascou nenhum” – garantiam como elogio para aquelas santas mãos
calejadas.
O
fato é que Abílio ganhou dinheiro e idade. Mesmo contra a insistência da mãe,
que implorava para que ele não fosse, Abílio encasquetou. Porém, para não
despertar sofrimento maior, disse que faria apenas uma viagem de turismo até a
Capital.
Com sua mala pronta, se despediu do
pessoal choroso e partiu.
A
criação de Deus, além das montanhas, alegrava o matuto. Pisou na Capital como
quem desce no paraíso e vislumbra o Todo-Poderoso de braços abertos sorrindo à
sua espera.
Fez
novas amizades e pelo conhecimento que tinha em motores, Abílio foi convidado
para manejar o guindaste do porto. Ele gostava de altura e de cima da máquina
avistava grande parte da cidade.
No
primeiro final de semana, Abílio fez uma visita ao Convento da Penha. Ali, do
alto do morro, se extasiou. A curvatura da Terra era notável na linha do
horizonte. Com certeza, após aquela tênue linha que parecia flutuar nas águas
salgadas, havia outra, e outra, e tantas mais até avistar terra novamente.
Sua
meta de vida passou a ser ganhar mais dinheiro para atravessar aquela linha.
Engajou-se em trabalhos extras como sempre fizera.
Num dia de sol claro, o destino lhe abriu
uma porta estranha. Mesmo atarefado em seu guindaste ele avistou, ao longe, um
avião. Seu sonho voou para o céu. Não deixaria passar essa oportunidade. “Um
dia vou estar lá em cima.” Abílio fez essa promessa e voltou ao trabalho.
O
destino lhe aguçou a curiosidade quando lhe ofereceu um final de semana sem
serviço, nem compromisso. Os olhos de Abílio faiscaram de alegria ao se
imaginar vendo um avião levantando voo bem de pertinho. Embarcou num ônibus
direto para o aeroporto.
Entrou no saguão e algo o desanimou.
Nenhum avião pousado, ninguém aguardando embarque, isso significava que, por
horas, provavelmente, nada aconteceria. Sentou em frente a uma porta de vidro
apenas para admirar a extensão da pista.
Quis o destino - mais uma vez - que um
pequeno avião fizesse um pouso de emergência por problemas no motor.
Abílio postou-se atento às manobras.
Estranhou a correria de alguns funcionários. Conversou com uma pessoa que
conhecia o esquema do aeroporto e descobriu o motivo do pouso.
Abílio,
curioso, foi se achegando na área interna onde se encontrava o aeroplano. Dois
passageiros desceram reclamando e amparando uma moça que passava mal, talvez
comovida pelo susto que levara.
Abílio,
sisudo, se pôs a observar o estado da máquina. Esticava o pescoço de longe
sobre os ombros dos que, autorizados na manutenção, mexiam daqui e dali no
motor do aparelho.
Após
muita confabulação e tentativas, não descobriram o defeito e cruzaram os
braços. Abílio, meio tímido, se aproximou mais um pouco da aeronave. Depois de
dois movimentos de pescoço, indicou a peça que apresentava pequena avaria, mas
que, para o funcionamento do motor, era preciso a sua troca.
Os
profissionais – qualificados - se assustaram. Não tinham atinado para o tal defeito.
Rapidamente se puseram na substituição da peça. O piloto subiu para testar se
funcionaria. Para surpresa de todos, menos para Abílio, o motor ligou com um
barulho suave. Todos sorriram satisfeitos, menos Abílio, pois para ele não
tinha nenhuma graça ver um motor funcionando no chão.
Mas
o destino traiçoeiro sabe agradecer. E quando perguntaram para Abílio como
poderiam retribuir o grande favor... ele não teve dúvida:
-
Um voo sobre a cidade seria recebido de bom grado...
E
foi dessa forma o agradecimento, já que Abílio, expusera, acabrunhadamente, que
nunca voara na vida.
Ao
ouvir que seu pedido fora aprovado, foi como se tivessem dito que ele
receberia, para toda a vida, um par de asas e que poderia voar para onde bem
entendesse.
Se
do morro do Convento da Penha ele avistava o final do horizonte, lá do alto
talvez pudesse ver Deus...!
Como
o avião pousou sem nenhum lugar vago, a moça que viera com a tripulação, ficou
em terra para que Abílio pudesse fazer o passeio.
Assim
ocorreu.
Levantaram um voo tranquilo e subiram.
Sumiram na distância e das vistas das pessoas. Enquanto eles passeavam, todos
buscaram o que fazer. A senhora entrou na sala de recepção do aeroporto, sentou-se
e ficou a esperar. Vinte minutos se passavam e todos atentaram os ouvidos, mas
nenhum barulho de avião. Trinta minutos e a senhora levantou-se. Andou pela
pista de pouso. Observou o céu e nada. Quarenta e cinco minutos e todos do
aeroporto se movimentavam com binóculos enquanto outro chamava pela
telefonista.
E nunca mais foram vistos. Nem
passageiros, nem tripulação, nem aeronave.
A senhora que ficou esperando, cansou e
foi embora num táxi.
A
mãe de Abílio não se conformou com a notícia. Peregrinou em busca de
informações. Porém, dada à tecnologia da época, mesmo percorrendo quase todos
os aeroportos do país, nada colheu.
Resolveu
consultar um religioso que fazia muito sucesso, considerado quase um “santo
vivo”, por ser capaz de relatar, por visões espirituais, o sucedido com pessoas
desaparecidas.
-
Mulher, quantos filhos tivestes? - perguntou o Sacerdote, parecendo sabedor da
resposta.
-
Nove, Padre - respondeu humildemente.
-
Teu gesto é louvável, mãe. Porém, a Santíssima Virgem Maria teve apenas um... e
O presenciou morrer na cruz.
Ela
entendeu o recado e mesmo de mãos vazias, voltou conformada para a sua casa.
Contam seus ex-vizinhos que todas as manhãs, ao abrir a porta, ela esticava o
olhar na distância das campinas, na esperança de ver seu filho regressando.
Essa
esperança morreu velhinha com ela, aos 98 anos de idade.
Uns
comentavam que o avião caiu em alto-mar. Outros afirmavam que todos eles resolveram
sumir no mundo.
Ainda
há, entre os seus conterrâneos, quem garanta que Abílio foi o primeiro ser
humano abduzido do Planeta. Mas eu creio que ele convive com sereias e tritões.
E, quiçá, um dia volte, com poderes magníficos e com a mesma idade que partiu.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
MEDOS INFANTIS MODERNOS
EM UMA CRECHE:
Tia: De que você tem medo, Maria?
Maria: De cratera, Tia.
Tia: De cratera, Maria?... Por quê?
Maria: Hoje de manhã, ouvi dizer que uma cratera engoliu um carro com cinco pessoas dentro...!
Tia: De que você tem medo, Maria?
Maria: De cratera, Tia.
Tia: De cratera, Maria?... Por quê?
Maria: Hoje de manhã, ouvi dizer que uma cratera engoliu um carro com cinco pessoas dentro...!
domingo, 14 de abril de 2013
INCÔMODOS
Morremos por um constante
conta-gotas.
Vivemos na sacrificante dúvida que
brota
A cada passo da vítima de
presença suicida,
Que extermina o tempo, do frasco
da vida.
Ninguém conhece os desígnios da
morte,
Tampouco do destino, do azar e da
sorte.
Nada bule, nada se revela. Tudo é
secreto.
Até o mais humilde ser se mantém
discreto.
Contudo, aprendizes lançam
apostas.
Blasfemam sobre simuladas
propostas.
Fazem desafios, sussurram
presságios.
Afrontam o obscuro por velhos
adágios.
Os mistérios que regem a ordem do
mundo,
Sobrevivem ao herege adivinho
iracundo.
Somos os navegantes de um mar
inconstante,
Que grulha na tormenta, que canta
na vazante.
A crença divina perdura ante o
fogo do mal,
Que permanece coesa, ciente de
seu ato final.
A fé sustenta a esperança sublime
do asceta,
Pois a Palavra ensinada, é a
glória do Profeta.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
BATISMO CORRETO
BLOG O PLEBEU
Toda atividade física, que coloca em risco a saúde do praticante, não pode ser chamada de “esporte”, e sim, receber uma denominação apropriada.
Toda atividade física, que coloca em risco a saúde do praticante, não pode ser chamada de “esporte”, e sim, receber uma denominação apropriada.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
DEFESA FURADA
Notamos uma fiscalização enorme quando se trata do
“defeso do caranguejo”, uma preocupação constante com o guaiamum, que, por
estar em extinção, é proibida a sua captura em qualquer época do ano.
Entretanto vemos e tomamos conhecimento que, mangues estão
sendo aterrados, sem parcimônia, em todo o Território - já que as cidades necessitam de espaço... se expandem
sobre eles comodamente.
Há uma incoerência cruzada que carece ser analisada, pelos
órgãos competentes, de um ângulo mais racional.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
MENTIRAS VIRTUAIS
Algumas pessoas, depois que aprenderam a
fazer Ctrl C Ctrl V, nem leem mais o que republicam e proliferam, inadvertidamente,
inverdades, tornando a Internet, cada vez menos confiável. (Perdem todos).
Como já escrevi aqui, sobre as mentiras
infantis e inócuas do passado, tais como: a mula sem cabeça, o lobisomem, o
saci-pererê, etc. hoje também existem muitos engraçadinhos de quilate equivalente, porém,
de caráter malicioso, pois além de publicarem mentiras mordazes, ao mesmo
tempo, lançam dúvidas sobre as verdades.
Portanto, antes de compartilhar ou
divulgar uma “notícia”, que geralmente chega como “furo de reportagem”, analise
bem o texto ou a foto. Faça uma busca rápida para que besteiras e brincadeiras
prejudiciais não ganhem credibilidade e penetrem em outros cérebros
desavisados.
Repare que essas mentiras, que às vezes
nascem em forma de gozação, perseguição, maldade ou por alguma deficiência
mental do inventor, não são encontradas em sites de confiança. Assim, quando um trocista publicar a sua patranha, se ninguém divulgar, ela vai apodrecer no site
dele.
Entretanto, se os desocupados continuarem
a inventar estórias nocivas e estas forem compartilhadas e divulgadas por
pessoas idôneas, em breve, a humanidade terá que desprezar os valiosos dados contidos
na Internet e voltar para as antigas e grossas Enciclopédias.
Só uma mentira deve ser considerada como verdade, já que foi criada com um cunho social e humanitário: Papai Noel.
Um Ótimo Primeiro de Abril...
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