Seriam espontâneos os diferentes perfumes nas flores?
Seriam espontâneos os diversos sabores nas frutas?
O canto de milhares de pássaros, os milhões de peixes,
o enxame das incontáveis abelhas, a necessidade do invisível oxigênio, as
milagrosas gotas da chuva, o brilho das longínquas estrelas, a luz da vida do
sol, o caminho dos agigantados astros, o sorriso inocente das crianças, os
sem-fins de animais, a diversidade da flora, a cadeia alimentar, os nossos
sentidos... e tantas outras minúcias que se fossem aqui relatadas encheriam
vários livros... Tudo surgido, guiado e permanecido, cronologicamente
harmonizado e concebido pelo colossal... “vazio”... apenas por... infinitas coincidências
bem sucedidas...?!
Seriam espontâneos a fecundação, o nascimento, o
crescimento, o envelhecimento e a morte – similar e destinada a todos e a tudo
equitativamente em várias regiões do planeta... ocorrendo só por “acaso”...?!
Seria espontâneo o raciocínio do seu ego dúbio...?!
O alimento que lhe revigora?
A água que sacia a sua sede?
Seria espontâneo o seu rosto único...?
A sua voz ímpar?
O seu tipo físico particular?
Todo esse mistério desconhecido seria proposital ou
também espontâneo...?!
Nada, elaborado nessa quantidade imensurável, com
funções múltiplas, tão perfeitas e díspares, nasceria, simultaneamente, por obra
do milagroso... “nada”.
Somos mais do que um Ser entre os seres. Merecemos atenção
diferenciada, especial, paternal, espiritual...
Temos valores éticos a serem preservados, independentemente
da nossa maneira de discernir esse incógnito mundo... que se expõe cada dia
mais desumano.
O maior perigo é que o homem, usando de seu livre
arbítrio, está se “intrometendo” demais na “Criação Original”... Talvez seja
esse o motivo da descrença de muitos.
Mas, com certeza, mesmo assim, Alguém ainda olha
por nós...
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