Quando chove, grande parte da população fica apreensiva com o nível que a água vai alcançar. Pois qualquer chuvinha, as ruas alagam e a água se mistura com o esgoto, tornando-se um perigo para a saúde.
Basta buscar um pouco... num passado recente.
Havia uma enorme área “pertencente ao mar”, que adentrava entre os morros do Convento da Penha e o Morro do Moreno, passava beirando o Colégio Marista e alargava-se além do Shopping Praia da Costa.
Hoje, toda a água que para ali se direcionava, por gravidade, permanece estagnada, por horas, nas ruas da cidade, pois essa vasta área marítima está aterrada e se encontra intensamente habitada. Deixaram para escoar a água das chuvas torrenciais, apenas um pequeno valão.
Na Rodovia Carlos Lindenberg o mesmo ocorreu. Foi aterrada uma área imensa de mangue e sobre ela erguidas residências, assim também, toda a água da chuva que escorria para o mangue, hoje permanece na rodovia, aguardando passagem nas pequenas tubulações.
Em muitos outros bairros o mesmo avanço sobre os mangues ocorreu... e ocorrem.
Portanto, a resposta evidente, e facilmente constatada, recai sobre os aterros realizados em diversos pontos, que, infelizmente, ainda prosseguem em todo o Estado, por todo o nosso País e Planeta.
Em breve teremos um globo “redondinho” pejorativamente.
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