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terça-feira, 12 de abril de 2011

PARALELAS QUE SE CHOCAM

Quando da minha juventude, assisti aos filmes de bandido e mocinho e ficava encantado com a ética que ambos obedeciam fielmente.
Às vezes, nem o bandido atirava em alguém pelas costas ou em quem estivesse desarmado.
Após o desentendimento ficavam frente a frente para um duelo e sacavam suas armas num movimento sincronizado. O mais rápido no gatilho é que saía vivo da história. E a plateia, inclusive eu, se conformava se o mocinho, inexperiente, morresse por desafiar um “gangster” com fama de mau.
E no fim do filme – sempre - o fora da lei era punido exemplarmente...

Aquilo foi um sonho... depois de alguns anos as produções cinematográficas inverteram os valores morais e bandido passou a ser mocinho... Fazendo a cabeça dos assistentes que passavam a torcer contra a lei e a ordem...!... Pior que alguns embarcaram na ficção e transferiram para a realidade os maus exemplos que assimilavam na telona...

Hoje, se todos andassem armados, seria o caos. Ninguém convidaria seu desafeto para um duelo... Chegaria já de arma em punho e daria logo um tiro fatal.
Novamente os maus, os sem ética continuariam levando “vantagem”, pois o bom, o honesto carregaria a sua arma apenas para se defender.
E como a impunidade (o incentivo de todos os males) “ainda” impera nessa era maluca - ninguém mais teria sossego.

Porém, nessa nova campanha de desarmamento é de bom alvitre que façamos duas reivindicações: a proibição de fabricação de armas - porque senão pagaremos armas ao rodízio - e pena mais dura para quem for pego armado. Pois a maioria de nossos representantes só trabalha se for pressionada, mas sem pressão alguma, aprova o aumento do próprio salário... rapidamente... e sem plebiscito.

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