O poeta antigo
Sente saudade.
Pois as lágrimas
Não molham mais
A branca folha.
A caneta não escreve,
Trêmula, a despedida.
Hoje o poeta moderno
Pensa... pausa
No frio teclado,
Na insensível tela.
Onde letras surgem,
Movimentam-se,
Retrocedem,
Intercalam-se,
Afastam-se...
Por fim, rejeitada,
Deleta-se a Poesia.
E a tela fica como a alma:
Iluminada, porém... vazia.
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