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quinta-feira, 16 de abril de 2009

“DE UM POVO HEROICO O BRADO RETUMBANTE”

Não devemos demolir o Hino Nacional, e sim, construir mais escolas.
É lamentável a reportagem que assisti há poucos dias. Taxavam o Hino Nacional de ultrapassado, arcaico e de linguagem incompreensível.
Não é exatamente por esse prisma que a obra prima deve ser analisada.
A realidade é que o nosso ensino desabou de um pedestal e agora se arrasta pelas sarjetas das escolas caindo aos pedaços, embalado por professores desmotivados. Tanto que criaram cotas para que alunos de escolas públicas não concorressem diretamente com os das particulares... embora a qualidade destas também regrediu. Então preferiram nivelar por baixo, é mais prático.
Quanto aos “professores desmotivados” requer um parêntese.
Quando anunciam concurso para cargo público e as vagas restringem-se a um setor da camada chamada: “elite hereditária”, o salário é astronômico, incompatível com o nível socioeconômico do País (o povo paga). Agora... quando se trata de vagas para professores, a remuneração não passa de míseros três mínimos. Isso sem contar que as vagas da “nata gorda” já têm donos. E o professor atualmente “desafia o... peito a própria morte!” Desmotiva até santo a fazer milagre.
Eu recomendo que em vez de esmiuçarem o Hino Nacional, procurando falhas que não existem, pois Ele é perfeito, “belo, forte, impávido, colosso”... ensinem aos “Homens Públicos” o que significa a inscrição na Bandeira Nacional.
“ORDEM E PROGRESSO”.
ORDEM: “Tranquilidade pública resultante da conformidade às leis. Disposição conveniente dos meios para se obterem os fins. Conjunto de instituições e preceitos destinados a manter o bom funcionamento dos serviços da segurança, da moralidade, e cuja aplicação não pode ser objeto de acordo”.PROGRESSO: Do progresso me abstenho de comentar, pois é resultado do grau de atributos que a ORDEM alcançar. Sendo a ORDEM perfeita, o PROGRESSO será impecável.
Detalhe: “Tranquilidade pública resultante da conformidade às leis” não pode se basear em leis imorais, criadas à surdina da noite para favorecer apadrinhados, nem naquelas que nos são enfiadas goela abaixo. Pois ouço muitos argumentarem: “tudo está de acordo com a lei”. Lei imoral, antissocial, precisa ser banida e aqueles que se beneficiaram dela, exemplarmente punidos. Pois comparo tal aberração sendo o inverso de um inocente que é condenado.
Portanto não podemos nos revoltar apenas com a violência física individualizada, a violência moral dói mais e atinge toda a sociedade. E acreditem... grande parte da primeira é consequência flagrante da segunda.
Medidas urgentes precisam ser tomadas para que possamos um dia cantar: “E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria nesse instante”.

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