Quando uma pessoa é importante, aparece logo um monte de gente para falar por ela. Bisbilhotam, inventam situações, criam desculpas hipotéticas e, geralmente, divulgam como fatos verdadeiros.
Outras se diplomam de psicanalista em minutos e voejam no mundo da fantasia analisando ego, superego e id numa junção extemporânea e vomitam o veredito comportamental instantâneo de “depressão” - baseados em outras ocorrências sentimentais similares.
Bem, li tantas “adivinhações” sobre a “recusa” do ex-presidente Lula em comparecer no almoço oferecido em homenagem a Obama, que algumas chegaram às raias da comicidade.
A meu ver ele não precisa de motivo nenhum e nem se recusou, apenas não pôde ir, pois passou oito anos na presidência e, com certeza, muitas vezes não deu ao filho, a atenção que desejava.
Não seria agora, justo no seu aniversário, que ele, mais uma vez, se ausentaria.
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