Se um estrangeiro responde que não sabe
qual é a capital do Brasil, os brasileiros acham que o Brasil não fez, nem faz
por onde para se tornar um País conhecido no exterior. No entanto, se um
brasileiro responde que não sabe qual é a capital da Austrália... é chamado de sem instrução...!!!... E nem pensam em culpar o governo australiano.
A mesma coisa ocorre nas eleições. Muitos
bradam revoltados que “o povo não sabe votar” (e quem fala faz parte do povo).
Já eu tenho certeza que o povo sabe
votar, o problema é que nós não temos muita escolha, já que (quase) todos os
candidatos são corruptos...!... E são sempre os mesmos...! Formaram uma casta
mafiosa que protege seus partidários, independente de partido...!... Quem não
se elege tem cargo significativo garantido em algum órgão público.
Portanto, nessas eleições o povo precisa
escolher a dedo o seu candidato. Aquele que está no poder há vários mandatos,
rejeite, não serve. Procure um novato, que tenha alguma instrução e vote nele. Porque
os políticos, que já estão no poder há tempos, todo ano voltam, com a maior
cara de pau e repetem a mesma ladainha: “é
preciso melhorar a saúde, a educação, a segurança. Estimular a indústria, o
comércio e criar mais empregos”. Por que não fizeram isso durante todos esses
mandatos que lá estiveram?
Votando em quem nunca lá esteve, temos
uma chance de acertar, talvez troquemos seis por meia-dúzia, mas, pelo menos,
tentamos. Só assim teremos chance de mudar... porque votar nos mesmos é
consentir que as falcatruas, que sempre ouvimos, prossigam.
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