quinta-feira, 16 de março de 2017
O CAMINHO DO EMPREGO
Voltando uns
cinquenta anos, quando algumas raras mulheres fumavam e pouquíssimas usavam
calças compridas, o mercado de trabalho foi invadido por elas. (Não vem aqui
nenhuma entonação contra, e sim, a explanação do fato que ocorreu na época.)
Talvez tenha sido
o primeiro abalo sério no mercado de trabalho. Muita oferta de mão de obra fez com que os salários
caíssem. E levou um bom tempo para que esse mercado retornasse ao equilíbrio.
Nos últimos
vinte e cinco anos, a evolução da “modernização” foi desastrosa. A tecnologia começou a metralhar os
empregos em todos os ramos e setores. Os gerenciadores não mediram esforços
para lucrar mais com menos empregados.
O próprio povo
aplaudia a cada avanço tecnológico. E-mails substituindo a famosa carta. Máquinas agrícolas robotizadas tiravam
empregos de dezenas de trabalhadores.
Assim, serviços
que ocupavam centenas de pessoas, passaram a ser efetuados
por apenas uma, às vezes, nenhuma. A própria máquina é a atendente.
Como exemplo o caixa eletrônico, que faz de você um funcionário do banco sem remuneração. Um modelo notoriamente suicida.
O povo está sentindo que o preço pela implantação da “modernização” está
ficando cada vez mais alto. E muitos buscam um atalho para fugir do caminho do
desemprego.
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