- Tomei todas na festa... – gaba-se um sorridente, de olhos vivos para os que o rodeiam.
- Vim a 160 por hora... – inflama-se outro não menos orgulhoso do feito idiota.
- Burlei a fiscalização... – confessa alguém que se supõe um super-herói mascarado.
O primeiro não disse que seu organismo preferiria que ele apenas se alimentasse e se divertisse com seus amigos, pois vomitou “todas” e tudo na própria calça. Foi motivo de risos e chacotas. Acordou zonzo e com dor de cabeça. Ele nem soube, mas naquela festa estava a sua verdadeira cara metade, todavia ela não o reconheceu de porre... e nunca mais se reencontraram.
O segundo não imagina o trabalho que deu ao Homem para levá-lo ileso até a sua casa. Precisou escalar anjos e santos extras. Armar uma emergência celestial, instalar barreiras e fazer pessoas se atrasarem - para que seu carro não se desgovernasse e matasse muitos inocentes que vinham num ônibus, quando ele ultrapassou em local proibido. O tal fulano irresponsável, não morreria, porém perderia pernas e braços. Iria perceber como se sente uma minhoca. Porém a misericórdia Dele, por hora, ainda é infinita, enfim... livrou o atoleimado dessa catástrofe.
O terceiro, embora de chofre, não pareça, é o mais perigoso. Aquele que se comporta e age como um cidadão correto quando sabe que está sendo observado. Contudo, quando se sente livre, se transforma num vampiro nocivo à sociedade. Rouba, furta, desvia, escamoteia, frauda, falsifica etc. Principalmente se seu cargo dá margem a tais prerrogativas.
Portadores de índole conflitante precisam discernir que se todos agirem como eles, o mundo virará um caos.
O ser humano deve agir corretamente, estando ou não vigiado. Precisa nomear a sua consciência como seu fiscal permanente. Ter civilidade. Expor seus argumentos com parcimônia, respeitando a opinião contrária.
Enfim, o ser humano só precisa ser... humano.
Perceber com clareza, que cada um de nós é responsável pela manutenção do bom andamento da Sociedade e, concomitantemente, do Universo.
- Vim a 160 por hora... – inflama-se outro não menos orgulhoso do feito idiota.
- Burlei a fiscalização... – confessa alguém que se supõe um super-herói mascarado.
O primeiro não disse que seu organismo preferiria que ele apenas se alimentasse e se divertisse com seus amigos, pois vomitou “todas” e tudo na própria calça. Foi motivo de risos e chacotas. Acordou zonzo e com dor de cabeça. Ele nem soube, mas naquela festa estava a sua verdadeira cara metade, todavia ela não o reconheceu de porre... e nunca mais se reencontraram.
O segundo não imagina o trabalho que deu ao Homem para levá-lo ileso até a sua casa. Precisou escalar anjos e santos extras. Armar uma emergência celestial, instalar barreiras e fazer pessoas se atrasarem - para que seu carro não se desgovernasse e matasse muitos inocentes que vinham num ônibus, quando ele ultrapassou em local proibido. O tal fulano irresponsável, não morreria, porém perderia pernas e braços. Iria perceber como se sente uma minhoca. Porém a misericórdia Dele, por hora, ainda é infinita, enfim... livrou o atoleimado dessa catástrofe.
O terceiro, embora de chofre, não pareça, é o mais perigoso. Aquele que se comporta e age como um cidadão correto quando sabe que está sendo observado. Contudo, quando se sente livre, se transforma num vampiro nocivo à sociedade. Rouba, furta, desvia, escamoteia, frauda, falsifica etc. Principalmente se seu cargo dá margem a tais prerrogativas.
Portadores de índole conflitante precisam discernir que se todos agirem como eles, o mundo virará um caos.
O ser humano deve agir corretamente, estando ou não vigiado. Precisa nomear a sua consciência como seu fiscal permanente. Ter civilidade. Expor seus argumentos com parcimônia, respeitando a opinião contrária.
Enfim, o ser humano só precisa ser... humano.
Perceber com clareza, que cada um de nós é responsável pela manutenção do bom andamento da Sociedade e, concomitantemente, do Universo.
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