Assisti, já há um tempinho, em pleno domingo à tarde, o Faustão perguntar se alguém sabia o que era ROSCOFE...!!??
- Você já deu seu ROSCOFE para alguém? – indaga o apresentador, inocente ou culpado, não sei... porém, com a fisionomia maliciosa.
- Se alguém te pedisse o ROSCOFE você daria? – agora ele levanta as sobrancelhas para a câmera e sorri fininho (sua marca registrada).
Chama o comercial e sabe o que acontece nos lares brasileiros?... Lógico! Quando aparece uma palavra de cunho regional, o resto do Brasil corre para o dicionário e lê em voz alta na frente das crianças... já que não pode ser coisa proibida, pois foi ventilada na televisão à tardinha!
Volta o programa e em seguida começa a pesquisa na rua. Várias perguntas e múltiplas respostas desajeitadas, tímidas, duvidosas. Um arrisca, outro petisca. Alguém esconjura! Outrem sorri desenquadrado.
Será que quem “descolou” o termo Roskopf não se deu ao trabalho de pesquisar, num bom dicionário, como o resto do Brasil?... Ou quis pôr na corda bamba o apresentador e mais alguns milhões de cidadãos que gaguejaram para explicar aos filhos porque o dicionário diz uma coisa e a televisão outra?
Pois o termo: ROSCOFE vem de fato de um “relojoeiro suíço que deu nome a uma antiga marca de relógio”.
Creio que, embora suíço, o relógio dele não prestasse, pois arrolaram também, para o termo, alguns adjetivos pejorativos... “algo de má qualidade, ruim, péssimo, imprestável” e por aí vai.
Porém em PE e AL as perguntas seriam (ou foram) motivos de muitas faces ruborizadas. Porque, segundo o famoso Aurélio... “Dar o roscofe”, lá, é “chulo” – e bem chulo... é justamente aquilo que parece significar.
Muita gente passou vergonha na sala com visitas não muito íntimas.
Agora revivo o apresentador:
- “Ôôra, “meu”!... Imagine a situação... o namorado que vai na casa do namorado pela primeira vez... Hein?!... Não, você não ouviu errado não, “meu”... - e explica bem devagarinho - é o namorado que vai na casa do namorado mesmo... Hoje é comum isso, “meu”!... Tempos modernos!... Ôôôra, “meu” cê tá atrasado!... Imagine os dois sentadinhos na frente do futuro sogro e da futura sogra e o apresentador aqui querendo saber se alguém já deu o ROSCOFE??!!!... (riso fininho e prolongado)... Tá "lôco", “meu”!... Que vergonha, “meu”!... E assim encerramos o Domingão da PACHOUCHADA. Sem mais exegese.”
Abraços “cômicos”.
- Você já deu seu ROSCOFE para alguém? – indaga o apresentador, inocente ou culpado, não sei... porém, com a fisionomia maliciosa.
- Se alguém te pedisse o ROSCOFE você daria? – agora ele levanta as sobrancelhas para a câmera e sorri fininho (sua marca registrada).
Chama o comercial e sabe o que acontece nos lares brasileiros?... Lógico! Quando aparece uma palavra de cunho regional, o resto do Brasil corre para o dicionário e lê em voz alta na frente das crianças... já que não pode ser coisa proibida, pois foi ventilada na televisão à tardinha!
Volta o programa e em seguida começa a pesquisa na rua. Várias perguntas e múltiplas respostas desajeitadas, tímidas, duvidosas. Um arrisca, outro petisca. Alguém esconjura! Outrem sorri desenquadrado.
Será que quem “descolou” o termo Roskopf não se deu ao trabalho de pesquisar, num bom dicionário, como o resto do Brasil?... Ou quis pôr na corda bamba o apresentador e mais alguns milhões de cidadãos que gaguejaram para explicar aos filhos porque o dicionário diz uma coisa e a televisão outra?
Pois o termo: ROSCOFE vem de fato de um “relojoeiro suíço que deu nome a uma antiga marca de relógio”.
Creio que, embora suíço, o relógio dele não prestasse, pois arrolaram também, para o termo, alguns adjetivos pejorativos... “algo de má qualidade, ruim, péssimo, imprestável” e por aí vai.
Porém em PE e AL as perguntas seriam (ou foram) motivos de muitas faces ruborizadas. Porque, segundo o famoso Aurélio... “Dar o roscofe”, lá, é “chulo” – e bem chulo... é justamente aquilo que parece significar.
Muita gente passou vergonha na sala com visitas não muito íntimas.
Agora revivo o apresentador:
- “Ôôra, “meu”!... Imagine a situação... o namorado que vai na casa do namorado pela primeira vez... Hein?!... Não, você não ouviu errado não, “meu”... - e explica bem devagarinho - é o namorado que vai na casa do namorado mesmo... Hoje é comum isso, “meu”!... Tempos modernos!... Ôôôra, “meu” cê tá atrasado!... Imagine os dois sentadinhos na frente do futuro sogro e da futura sogra e o apresentador aqui querendo saber se alguém já deu o ROSCOFE??!!!... (riso fininho e prolongado)... Tá "lôco", “meu”!... Que vergonha, “meu”!... E assim encerramos o Domingão da PACHOUCHADA. Sem mais exegese.”
Abraços “cômicos”.
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