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pensador.info

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

SONHO PLAUSÍVEL...

A cada nova eleição os candidatos tecem uma ladainha repetitiva na apresentação de seu plano de governo para melhorar a educação, a segurança, a saúde... acabar com a corrupção, o tráfico de drogas... diminuir a violência, a pobreza e prometem uma reforma política, tributária, etc.
Praticamente, em síntese, a plataforma é igual para todos os candidatos... que terminam seus mandatos com quase todos os tópicos prometidos, inalterados.
Este ano espero não ouvir tudo de novo...
Porém, o que eu gostaria de ouvir dos candidatos é que eles lutariam para que os salários, de muitos órgãos públicos, que estão fora da realidade econômica do País, fossem revistos e voltassem a um piso coerente. Porque as leis que fixaram esses salários astronômicos foram leis ilegais, inventadas apenas para beneficiar um grupo de privilegiados e que tais leis seriam banidas.
Gostaria de ouvir dos candidatos que elaborariam um plano de controle de natalidade, juntamente com um amplo apoio sociocultural educativo, principalmente nas camadas menos favorecidas. Porque nas povoações sem organização surgem fábricas de marginais.
Gostaria de ouvir dos candidatos que eles modificariam e implantariam na Constituição mais um artigo com dizeres mais ou menos assim: “estará se condenando à morte aquele que”:
1 - Portar ou transportar armas sem autorização legal.
2 - Portar ou transportar drogas ilegais.
3 - Aquele que praticar peculato.E que, doravante, bastará um plebiscito, na época de eleições, para que um novo delito seja incluído nesta lista de crimes.
Aproveitar o ensejo das eleições e incluir um plebiscito para perguntar a maioridade penal - a Sociedade decide entre 14, 16 ou 18 anos.
Espero que aqueles que forem eleitos não sigam o mesmo caminho vicioso aberto pelos que vieram antes, que tenhamos representantes realmente do povo - que lutarão para que os tributos dos cidadãos não sejam distribuídos em forma de salários exorbitantes para apadrinhados, e sim, aplicados em benefício da Sociedade.
Após este governo, eu não quero continuar achando que o povo é mais honesto e coerente do que aqueles que o governa.

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