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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

GRANDE MÍDIA: O TRUNFO


Hoje, nós vivemos de notícias. Respiramos e comemos fatos e fotos. Somos comovidos pela desgraça alheia e quando ela chega até nós, ficamos assustados. E confessamos que “não esperávamos que acontecesse conosco”.
Os grandes jornais, revistas e também as emissoras de televisão vivem famintas por tragédias.
Porém, a magistral evolução dessa grande mídia, unificada, seria se ela estruturasse uma equipe idônea e qualificada para impetrar, na justiça, a apuração e punição exemplar para todas as falcatruas, desmandos e demais delitos que são, pomposamente, noticiados. Assim ela uniria o “necessário” empresarial ao útil coletivo. Prestaria um serviço real para a sociedade, e não apenas a divulgação sensacionalista, pura e simples dos crimes cometidos sob os olhos indefesos da população, já que depois, são engavetados e esquecidos.
Porque hoje, quando a polícia, por uma infelicidade, atinge um inocente, os moradores fazem passeatas, queimam ônibus, param o trânsito, mas quando um bandido mata um cidadão do bem, a sangue-frio, ou quando um político, vergonhosamente, desvia nossos impostos, todos se calam, ninguém se mexe.
E é notório que os “nossos representantes” só “trabalham” se forem pressionados.
Portanto, a grande mídia, por ser dinâmica, tem a verdadeira força motriz para exigir de “nossos governantes”, leis capazes de coibirem a prática de atos que lesem a sociedade, que assassinem trabalhadores honestos... Pois o abuso e a irresponsabilidade andam pelos gabinetes refrigerados, pelas ruas esburacadas e pelas favelas dominadas pelo tráfico.
Os delinquentes, por não haver punição à altura, cometem, de forma banal e leviana, atrocidades impensáveis. 
Todos sabem que metade da população vive abaixo da linha da pobreza, mas parece que ninguém nota que a outra metade esbanja, corrompe, frauda, desperdiça e não é feliz, porque vive sob a sombra da violência.
E pensar que se todos cumprissem com o seu dever - que deveria ser uma conduta normal de cada ser humano - ninguém precisaria sair em busca da felicidade, pois ela já estaria esperando, por nós, na porta de nossa casa.

- Até quando os justos serão piedosos com os injustos?  

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