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sexta-feira, 5 de julho de 2013

ANTES QUE A CHAMA APAGUE...

O Brasil saboreava uma fase de fama internacional gloriosa. Um país que não era atingido pela crise externa. Um país que não pegava mais dinheiro emprestado para pagar “apenas” os juros de uma dívida, que diziam muitos, “impagável”.
Corruptos, desmandos, mazelas e mordomias sempre existiram... só que tudo era acobertado e agora os deslizes estão vindo à tona e...
De repente, “vinte centavos” acendem um estopim...!
Uma revolta sem líder, sem grupo... de nome POVO...!
Será que ocorreu um mal-estar coletivo e instantâneo?
Sem maestro?
O fato é que as manifestações, todas elas, começam pacíficas e terminam em baderna... e sempre um lado acusa o outro de ter iniciado o ataque...
Isso talvez porque pessoas mal-intencionadas se aproveitam da situação para extravasarem suas decepções, uns pelo simples fim do namoro, outros porque perderam o emprego, algumas cabeças-feitas por ideologia outros por porcarias e ainda, bandidos profissionais que roubam e se passam por “vândalos”.
Mas esses são habitantes comuns do cotidiano das cidades.
O temor recai sobre os baderneiros de carteirinha que são comprados por pessoas que detêm interesses obscuros na desestabilização socioeconômica do país... esses são perigosos porque agem como verdadeiras marionetes.
Outro temor é o apoio invisível de tentáculos internacionais, que também têm interesse num Brasil que ande sempre para trás.
Portanto, numa manifestação em que não há um grupo que se anuncia como líder, ninguém manda, ninguém obedece... vira casa de mãe joana... prosperam a desordem e a quebradeira.
E isso é patriotismo? É assim que se reivindica? Além dos R$ 0,20 se dá um prejuízo de milhões?
É gesto de quem tem argumento? De quem quer ser ouvido?
Anônimos, encapuzados, tais quais pichadores que atacam à surdina?

A real manifestação é não ter alma de moleque... estando ou não no poder.

Ao eleitor, que nas próximas eleições não vá pedir emprego, favores, benefícios em troca de uma campanha para esse ou aquele candidato.
E ao líder de partido que tenha a decência de não inscrever candidato sem condições culturais e/ou morais para exercer o cargo.
Infelizmente, se não houver um grupo que assuma o comando cívico e foque nos itens prioritários clamados pelo POVO, todas essas manifestações, de cunho patriótico e chama de tão bela esperança, podem cair por terra sem resultado concreto.

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